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Além das Manchetes sobre Ataques Terroristas nas Escolas

Atualizado: 1 de jan.

imagem representando terrorismo na escola
Foto IA/Canva

Ouça a Web Rádio CEPI de Aplicação


Os ataques terroristas são ataques que pessoas fazem por diversos tipos de preconceitos e ocorrem desde 1792, quando iniciou a Revolução Francesa.


A palavra terrorismo foi apresentada pela primeira vez em 1792, quando o filósofo Edmund Burke a escreveu nas Letters on Regidice Peace (Cartas sobre uma Paz Regicida).

Burke classifica terroristas como perseguições e sentenças de morte na guilhotina levadas a cabo pelos Jacobinos nessa fase.


E não é fácil para alguém que viveu um tempo com o medo de ir à escola, com o medo de sair da escola, não em um carro, mas em uma ambulância, e com o medo de, ao invés de ouvir o sinal, ouvir um tiro, não é fácil para essas pessoas falarem sobre o que viram e viveram. Esse era o dia a dia de uma criança\adolescente em abril de 2023.


Por muitos dias (quase o mês todo) de abril, nós convivemos com o medo, o receio, e a falta de vontade de ir à escola por causa de imagens, mensagens, e vídeos que circulavam pela internet, de planos de fuga contra massacres, ameaças, testemunhos, vídeos de outros massacres.


E, em 5 de abril de 2023, as notícias de um atentado à creche Cantinho Bom Pastor, onde o criminoso matou quatro crianças com machadadas, além de deixar uma ferida. Tornou tudo mais difícil. “A gente quer identificar se tem mais algum participante, como ele tramou esse plano, onde ele obteve informações”, essas foram as palavras do delegado-geral Ulisses Gabriel na época.


Desde as primeiras informações sobre esse acontecimento, eu tive muito medo de não voltar para casa viva, de estar na minha sala de aula e ouvir tiros do lado de fora, de que tudo o que eu vi nos documentários fosse real, de ter que ajudar os meus amigos a fugir para não morrer, de ter que criar um plano de fuga caso isso acontecesse.


Eu até comecei levar um pano e uma lanterna, porque na minha escola antiga a energia acabava frequentemente, e, sem querer, levava também todo o medo de morrer.


Mas, depois que tudo acabou bem, eu olho para aquele pano, a lanterna, a angústia, e penso o que teria acontecido com o Colégio Exato se a lista estivesse certa, se a pichação que fizeram no muro da escola Israel de Amorim fosse verdadeira, e se as ameaças não fossem só ameaças.


Oi, eu sou a Cecília Miranda Ferreira Cezilo dos Santos, tenho 12 anos, sou estudante do CEPI de Aplicação. Eu gosto de bastante coisa, eu gosto de ler, escrever, pintar, cantar, dançar e principalmente ir a igreja. Essa sou eu!

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